Vamos esquecer que anunciei há alguns meses que estava voltando e, na verdade, voltei a desaparecer? Vamos fingir que não escrevi um texto sobre dicas para sair de uma ressaca literária e, semanas depois, acabei entrando em um longo período afastada dos livros? Não exatamente afastada, mas definitivamente lendo menos do que eu gostaria. ParaContinuar lendo “Tentando voltar, barreira criativa, ressacas literárias – um resumo dos últimos meses”
Arquivos do autor:Diana Cheng
On Earth We’re Briefly Gorgeous: um livro para amar e odiar ao mesmo tempo
Divido atualmente minhas leituras mais recentes entre antes e depois de On Earth We’re Briefly Gorgeous (Sobre a Terra Somos Belos Por Um Instante, em português). Desde que terminei o livro, venho pensando muito sobre o que espremer de uma história que, preciso reconhecer, me tocou tanto. Ocean Young desponta no mercado editorial como umContinuar lendo “On Earth We’re Briefly Gorgeous: um livro para amar e odiar ao mesmo tempo”
Como sair de uma ressaca literária
Aos poucos, estou saindo de uma ressaca literária – a primeira, por sinal – que dominou minha rotina de leitura nos últimos meses. Podemos concordar que é frustrante para uma pessoa que tem a leitura como hobby favorito simplesmente… deixar de ler. Semanas passam e o mesmo livro, com pouquíssimos avanços na história. Nada flui,Continuar lendo “Como sair de uma ressaca literária”
A incógnita chamada Charlotte Salomon – e o livro que é igualmente um mistério
Uma pena admitir, mas Charlotte é um livro fadado a permanecer fora do radar do grande público. Digo isso por “n” motivos. O principal deles talvez seja o fato de que Charlote Salomon, judia alemã morta aos 26 anos em Auschwitz, foi um mistério em vida e continua sendo um mistério até hoje. Eu nãoContinuar lendo “A incógnita chamada Charlotte Salomon – e o livro que é igualmente um mistério”
9 livros para 2022
Não gosto de criar listas por um motivo óbvio: nunca consigo completá-las. Mas resolvi dar um voto de confiança a mim mesma em 2022 – afinal, por que não? Separei nove livros para um ano que, espero, seja memorável tanto em realizações pessoais quanto em leituras. A lista que elaborei servirá de lembrete para nãoContinuar lendo “9 livros para 2022”
O Quinze, de Rachel de Queiroz
Falamos da literatura das secas e logo pensamos em grandes representantes dessa vertente. Difícil não se lembrar de Os Sertões, de Euclides da Cunha, ou Vidas Secas, do Graciliano Ramos. Mas e O Quinze, da Rachel de Queiroz? A obra mais famosa da escritora cearense é de grande valor para a literatura brasileira. Ela jáContinuar lendo “O Quinze, de Rachel de Queiroz”
1984, a distopia futurista que ficou velha
Depois que as obras de George Orwell entraram em domínio público, uma onda de edições bonitas de 1984 e A Revolução dos Bichos invadiu o mercado editorial. Vendo tanta opção à venda, fiquei um pouco desnorteada; não sabia para qual lado ia. Pareceu-me que o mundo inteiro tinha lido algo do autor. Pois bem: foiContinuar lendo “1984, a distopia futurista que ficou velha”
Minhas melhores leituras do ano (até agora)
Não vou nem tentar comentar sobre todos os livros que li durante essa pausa nada breve, porque… Bem, acho que perderia um pedacinho da minha sanidade mental. 2021 está sendo um ano de poucas leituras em comparação com 2020, mas minha lista já acumula mais de 30 livros lidos. Decidi então separar as melhores leituras que fizContinuar lendo “Minhas melhores leituras do ano (até agora)”
A volta dos que não foram
Olá. Sim, sou eu. Estou viva e passo bem. Viva, mas menos leitora nos últimos tempos – o que para mim é como uma quase morte. Depois de sete meses de hiato, decidi voltar. Não me lembro do que me fez parar de escrever para o blog. Provavelmente a falta de tempo. Com certeza nãoContinuar lendo “A volta dos que não foram”
Eu, Tituba, de Maryse Condé
Há autores que escrevem para contar, ainda que por meio da ficção, suas histórias mais pessoais. Acho válido, acho bonito. Mas fico feliz em saber que existem aqueles que escrevem para dar vida a quem viveu tão pouco. Maryse Condé se encaixa nessa segunda categoria. O premiado Eu, Tituba é interessante porque, além de ser um romance com bases históricas,Continuar lendo “Eu, Tituba, de Maryse Condé”