O blog
Olá, tudo bem? Não sei o seu nome, mas já te tenho muito em consideração. Se está aqui é porque se interessou pelo que eu tenho a dizer sobre livros e – por que não? – a vida em geral.
Este não é o meu primeiro blog. Vá lá saber quantos eu tive só nos últimos cinco anos. Infelizmente, desisti de todos.
Eu deveria ter aprendido com as experiências anteriores, mas decidi tentar mais uma vez. Acabei percebendo que o meu maior problema foi ter duvidado das coisas que escrevia; o bastante para fazer a minha insegurança me convencer de que eu estava produzindo… bem, lixo.
A verdade é que eu passei a ver a escrita como algo pronto, quando na verdade não é. Fiquei tão obcecada em escrever “a resenha perfeita” ou em dar “a opinião do século” que acabava muitas vezes frustrada comigo mesma. Deixei a diversão virar um fardo. E o que era para ser leve me parecia mais como um dever ruim.
Escrever não deve nos deixar infelizes, nunca. Não deve parecer uma tarefa que precisamos cumprir ou deixar de lado só para riscarmos da agenda. É uma conversa honesta entre você e você.
Eu costumava passar horas repassando tudo o que me vinha à mente em folhas e folhas do meu caderno. Eu tinha muita imaginação e vontade de falar, ainda que tudo o que eu escrevesse fosse coisa boba. Mas meus textos eram meu orgulho, e me faziam sentir bem para caramba.
Bom, eu quero essa sensação de volta. Mais do que isso, desejo falar com pessoas que também queiram se sentir assim – se não escrevendo, que seja lendo ou tendo ideias legais para dividir com quem adota uma paixão em comum.
Agora, voltando ao blog. Desta vez vingará? Honestamente, não sei. O que posso dizer é que, enquanto me der gosto, continuarei escrevendo.
apseudocrítica 